18.5.07

HURRICANE É COSA NOSTRA





Dizem que a máfia mudou de endereço e foi para Moscou. Faz sentido, a Sicília ficou pequena demais no mundo globalizado. Ao menos na Rússia de Putin tem mais espaço para se esconderem. Berlusconi e Putin são velhos amigos, que agora ganharam apoio do Van Dame, talvez para fazer a segurança ...(rs)
O "setentão" Berlusconi declarou que as 5 mocinhas (nas fotos que postei aparecem somente 3) são correligionárias políticas e não o que vocês e o resto do mundo pensaram. Ele processará a revista Oggi por invasão de privacidade. Sua mulher Verônica (a oficial) disse a amigos: "agora vocês percebem porque ele é inconfiável"(sic!). (detalhe da mão de Berlusconi por baixo da camisa cinza da "correligionária").

Enquanto isso, aqui no "Reino de Hamlet-Lula" a Operação Hurricane da polícia federal se esforça pra não virar uma brisa de outono. Todos leram sobre o envolvimento do Ministro Paulo Medina, do STJ (Superior Tribunal da Justiça), para autorizar o funcionamento dos bingos e a possível lavagem de dinheiro com a compra das máquinas de "caça-níqueis".

Essa prática brasileira, de envolvimento do alto-poder judiciário, tem respaldo em nossa história. O falecido Castor de Andrade, no final da década de 50, conseguiu com o Ministro da Justiça Armando Falcão a naturalização de um grande mafioso e traficante internacional, o Antonino Salomone. Na época ele era condenado com mandado de prisão na Itália e nos Estados Unidos. O Castor de Andrade ainda lhe deu um emprego de fachada em sua tecelagem.

De lá pra cá as relações ítalo-brasileiras se estreitaram. A conexão Colômbia-Brasil-Itália se fortaleceu. A máfia continua "queimando" os arquivos vivos (matando os seus traidores), burlando as leis e agora bebendo vodca. Quem será a próxima vítima internacional?
Será que o Ministério Público brasileiro juntamente com a Polícia Federal conseguirão encerrar o caso, sem terminar em "pizza"?

(foto 1: AP
foto 2 e 3 : OGGI)

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