![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhykVMEh0X9M7J-td6IdC4nShDDV_3GVcT-ClEDUeK4XEnqJmpLnZ-zfypaZ6PpF4yPr2yuSkra9uPx-S4IgUCgVdRH9-P9WPWMQJV9e_RrpSfMWqOeglXPYwDOixU9bNicmeLPoJHKnw/s320/natural-environment-1.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizRkV7rqMkgKC7bf-LOxs6ldWoFwEAwSaWvZ3L0nOxY551zGHtuyb0lgMEmT5Fuvz3U3HgXXUT0IFIdhRC0cuEDXkkGihz5CQDw1nJLbmw1CTmFvVwyBW5UfDW91oXHa7RrCItSVS7pg/s320/exposi%C3%A7ao+northsoutheastwest.jpg)
Leio no Diário de Pernambuco que se inaugura uma exposição na Cultura Inglesa, de Madalena, de 5 a 10 de novembro:
"A NorthSouthEastWest consiste em 24 painéis com imagens captadas por 10 renomados fotógrafos que percorreram o mundo para ilustrar não apenas os impactos da mudança climática, mas também as soluções que estão sendo implementadas para reduzir as emissões de carbono em comunidades do norte, sul, leste e oeste. As fotografias mostram exemplos reais do clima em mutação e como seus efeitos podem ser claramente vistos em muitos países: inclinações na espessura da capa de gelo do ártico, recuos observados nas geleiras, qualidade pobre do ar nas cidades, falta de água e impactos na biodiversidade, etc. Ao mesmo tempo, trazem exemplos inovadores de como as pessoas têm adaptado seus estilos de vida: tecnologias de células combustíveis, sistemas efetivos de transporte público, seqüestro e armazenamento de carbono, compensações às emissões de carbono e comércio de emissões."
Como o tema me interessa, e muito, fomos conferir lá na Madalena o que o inglês tem a dizer. A exposição, que está correndo o mundo desde 2005 e aportou no Brasil este ano, ficou a desejar. A expressão: 'pra inglês ver' faz todo o sentido e não foi criado à toa. Parece que é uma tentativa de mostrar como os ingleses estão preocupados com o futuro do planeta.
Não podemos esquecer que foram esses mesmos senhores, a mesma corte real que deu o início à industrialização, ao imperialismo, ao liberalismo, à formação da maior nação consumista e poluidora do planeta - os eua. O que esses países industrializados precisam é diminuir radicalmente os níveis de consumo, mudar os paradigmas de modo de vida. O impossível ideal: reduzir crescimento. Essas exposições tornam-se insídias e insossas. Vimos que quem pagará a conta no final seremos nós países em desenvolvimento e os pobres da África.
A primeira foto é do Monte de Kilimanjaro, o ponto mais alto da África. É a primeira vez em 11 mil anos que ele fica praticamente sem neve. Isto me impressionou.
Saímos e fomos comer o mais delicioso acarajé de Recife. Crocante e com bastante camarão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário